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Coluna do KAIXOTE

1º TORNEIO ABERTO DO CACHOEIRAS TÊNIS

O nascimento é a inauguração da vida. É motivo de alegria e comemoração. A ideia e o convite para que eu escreva neste espaço do site do Cachoeiras Tênis é comparável a emoção de um nascimento e, naturalmente, traz-me orgulho e motivação. A oportunidade proporcionada a mim, pelo amigo Marlon Saito, de poder abordar aspectos sobre o esporte pelo qual me apaixonei profundamente revela e corrobora o espírito participativo desse realizador.  Espero corresponder a confiança depositada! Obrigado Marlon!!!

Destarte, Marlon e Kaixote, a plenos pulmões, declaram inaugurada a COLUNA DO KAIXOTE!

Feitos os salamaleques de praxe, vamos ao que interessa: e, como não poderia deixar de ser, nosso assunto inaugural, pois a primeira vez é inesquecível, é evidentemente o 1º TORNEIO ABERTO DO CACHOEIRAS TÊNIS.

Os admiradores deste esporte acabam de assistir ao maior evento de
Tênis já realizado em nosso belo município: O PRIMEIRO CACHOEIRAS TÊNIS OPEN. Esse acontecimento deveu-se, sobretudo, ao empenho do organizador, mas não apenas. Participações especiais dos mais diversos colaboradores foram de enorme relevância. Imprescindíveis, também, foram a colaboração dos patrocinadores e à dedicação integral dos funcionários do Cachoeiras Tênis (Desgovernados I e II – Wellington e Leandro, respectivamente). Contudo, o que surpreendeu verdadeiramente foi o número  de inscrições: 72 atletas, divididos em 5 categorias distintas.

Os tenistas tiveram a oportunidade de protagonizar memoráveis jogos em quadras de alto padrão – notadamente elogiadas por todos - que contribuíram para que pudessem desenvolver o melhor de seus potenciais técnicos no esporte, razão pela qual abrilhantaram enormemente o certame. Inscreveram-se, além dos participantes de Cachoeiras de Macacu, tenistas de Nova Friburgo, Rio Bonito, Bom jardim, Niterói, Rio de Janeiro, Teresópolis, São Gonçalo e uma marcante presença internacional de um chileno absolutamente hilariante, que garantiu nossa boa dose de diversão e risos fora das quadras. Simplesmente impagável! Um absoluto sucesso!

Como premiação o torneio distribuiu R$ 1.000,00 aos primeiros colocados da categoria A e troféus aos Campeões e Vice-campeões de todas as categorias. Entretanto, independentemente da premiação, o que realmente marca é a sensação maravilhosa de ver os diversos competidores desferirem (desfilarem) seus forehands, backhands, approachs, drop shots, voleios, lobs, smachs e tantos outros golpes que contribuem para que o Tênis seja um dos esportes mais técnicos que há.

Sabe-se que o Tênis é um desporto vigoroso, cujo objetivo é derrotar o adversário. É na medida em que se sucedem os erros que consuma-se a vitória ou derrota. Para se marcar um ponto, um dos jogadores foi induzido à  incapacidade de devolver a bola ou simplesmente errou. Ou seja, joga-se tênis para provocar o erro do oponente. O bom jogador é aquele que tem a percepção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para lá que ele vai direcionar o seu potencial winner, que numa tradução livre pode significar derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar, porque o adversário foi colocado fora de combate por não ter podido devolver a bola. Termina sempre com a incapacidade de um, em contraponto à supremacia do outro. E como pode um jogador de Tênis conviver com a obrigação de derrotar o seu oponente, sendo que, ao mesmo tempo, na prática amadora deste esporte, precise confiar na fidalguia e honestidade desse mesmo oponente para consignar o seu ponto numa eventual dúvida??? Considerações sobre este paradoxal assunto na próxima COLUNA DO KAIXOTE... Até breve!!!

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