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Coluna do KAIXOTE

ASPECTO PARADOXAL QUE ASSUME O JOGO DE TÊNIS

Quero desta vez abordar o aspecto paradoxal que assume o jogo de Tênis no que se refere às consignações dos pontos durante as partidas. O jogo na sua prática amadora não conta com arbitragem, portanto quem consigna o ponto nas bolas duvidosas é o adversário, já que este é o esportista que se encontra mais próximo ao final do ponto. Ou seja, a pessoa que você deseja derrotar é a mesma que determina se o ponto é seu ou dela. Não lhes parece estranho? Mas funciona assim mesmo. É ela quem diz se a bola foi “boa” ou “fora”. Claro está também que a recíproca é franca e verdadeira, isto é, as bolas duvidosas colocadas por seu oponente no teu lado da quadra serão objeto de sua análise com consignação ou não do ponto para seu adversário, com o veredicto dado por você. Um absoluto paradoxo!!!

Todavia, sabemos todos que quando jogamos em piso de saibro é possível a verificação no ato do toque da bolinha no desfecho do ponto. Toma-se por base que quando a bola toca o solo evidencia  sua marca, proporcionando avaliar se foi boa ou fora. Por outro lado, caso não identifiquemos a marca convencionou-se, pela lógica, a considerar que a bola tenha tocado a linha e como a linha é parte integrante das dimensões da quadra, constata-se que a bola foi boa. Dessa forma, então, podemos concluir se foi ponto seu ou do adversário.

Embora saibamos e levemos em consideração tudo isso, em determinadas circunstâncias controvérsias são relativamente frequentes. Por essa razão, há sempre a obrigatoriedade de se confiar na honestidade do oponente, sem evidentemente se abster da sua, e fazer valer sempre a principal ferramenta de solução de conflitos: O BOM SENSO!

Entretanto, há em todo grupo aqueles que procuram puxar a sardinha para a direção do seu prato, assim como também há aqueles em que se a bola foi duvidosa, automaticamente consignam o ponto em favor do oponente com o objetivo de não provocar dúvidas ou uma possível discussão geradora de desgaste. Não vamos aqui entrar no mérito da discussão se uma ou outra atitude é a mais indicada. Nosso objetivo é apenas o de mostrar uma faceta, dentre várias, de uma partida de Tênis na sua prática amadora sem, no entanto, deixar de pontuar que, na nossa opinião, a conduta recomendada seria a de seguir a consciência para que o jogo flua sem rusgas desnecessárias. Até  porque se acontecer de a consciência pesar durante o jogo, tal fato poderá influir decisivamente no equilíbrio psicológico do jogador, interferindo diretamente no resultado final de uma partida, ou seja, caso sua consciência pese, você terá grandes possibilidades de perder. Portanto, consciência meus caros e muito bom senso!!! Pois uma simples “farinha pouca, meu pirão primeiro” durante uma boba bola no decorrer de uma partida pode ser determinante para o resultado do seu jogo.

Bons jogos pessoal e até a próxima!!!

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